terça-feira, 23 de novembro de 2010

Norah Jones in "The Fall"


Então eu fui ao show da Norah Jones, no dia 16/11 no Rio de Janeiro. Lindíssimo, intimista como só ela sabe fazer e de uma elegância nata.
Fiquei apaixonada por esse novo cd novo dela, e estava muito curiosa em ver se o som era igual ao vivo. Foi de uma fidelidade tocante, excetuando momentos de maior descontração da banda e de nós, os fãs que, fico orgulhosa de dizer, lotaram a casa e fizeram muito bonito.
Quanto ao local do show, O Oi Casa Grande que foi alvo de muitas críticas por não autorizar fotografias ou gravações dentro da casa. Achei um pouco de falta de respeito com os fãs já que pagamos um valor considerável e a todo o momento havia um segurança do seu lado vigiando o que atrapalhou um pouco na minha opinião e a assessoria da Norah não havia proibido as gravações.
Tirando isso, a acustica da Casa é ótima, todos os lugares são bons. Fiquei na fileira Q lugar 26 que é lá em cima da platéia de baixo e vi tudo de uma ótima perpectiva.

Simpática e aparentando muito prazer em estar no Rio, Norah me deixou com vontade de trancar a Casa e deixa-la cantando para sempre. Espero ansiosa o próximo show dela do cd "Featuring...".

Beijinhos e volto já, já

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Desafio Literário - Outubro




"Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em "A Menina que Roubava Livros", livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times".
Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.
E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar.
Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena."

A resenha como sempre vêm atrasada, mas acho que a intenção conta, né?
Enfim, fiquei meses querendo ler esse livro, achando que ele seria o meu novo vício desde Harry Potter (que não sosseguei até terminar). Mas foi uma história mais a ser digerida do qualquer coisa. Li aos pedaços, sempre dando um intervalo entre os capítulo. Me senti tocada pela história, por um artificio que o autor utilizou de forma magistral, que foi de detalhar os sentimentos da personagem ao máximo.
Me senti no lugar dela em várias vezes, e a Morte que sempre me inspirou algum receio apareceu com novos olhos para mim. Assim como no "Intermitências da morte" do Saramago, me senti tao próxima quanto aos sentimentos dela que me apeguei.
Uma história que vai levar vc a pensar muito no seu cotidiano e no modo como sua vida pode ser melhorada com seu próprio esforço e trabalho.
Este livro teve como maior mérito na minha opinião ter deixado uma sensação de inquietude que ainda não foi satisfeita.

Nota: 10,0

Beijinhos e volto ainda essa semana para falar do meu livro de Novembro.

domingo, 21 de novembro de 2010

Pensando e seguindo...

Dia desses, estava fazendo um passeio pelos blogs que acompanho, conhecendo ou reconhecendo outros. Acabei em um blog chamado Ambiente vistoriado, que super recomendo. Me chamou a atenção um post que Emanuella Maria fez, que se chamava "Como gostar de estar sozinho".
Parece tão fácil falar "Que solidão". Todos os dias podemos acordar e nos sentirmos sozinhos. Em nenhum instante pensamos como isso pode ser bom ou positivo. Acho que no fundo só vemos o detalhe de os outros estarem nos vendo sozinhos, e criticarem internamente (ou às vezes nem tão silenciosamente) esse comportamento escandaloso que é gostar de estar sozinho.
Isso foi algo que sempre me marcou, mas desde o ano passado vejo estes momentos de solidão como algo que anseio e não como um monstro que pode sair do armário ou de detrás da mesa de um restaurante com um dedo em riste, pronto para me condenar por não me sentir mal ou triste.
Sou uma defensora do viajar sozinha. Sempre fui, mas era covarde demais pra provar minha teoria. Até testá-la. E adorei! Me senti leve como nunca. Acordei cedo, conheci desconhecidos em restaurante que não gostavam de comer sozinhos. E quer saber?
Tudo bem. Também aproveitei esses pequenos momentos compartilhados com pessoas que nunca mais vi e outra que revi naquela mesma viagem. Lembro que particular de uma moça que conheci em um passeio noturno pelo centro. Trocamos idéias durante todo o passeio e no dia seguinte, quando saía da cidade, a reencontrei totalmente ao acaso. Ela me deu uma orquídea, que infelizmente não sobreviveu ao verão no RJ.
Mas nunca vou esquecer esse gesto tão natural da parte dela de parar em uma barraca enquanto eu comprava flores para minha avó, me estender um vasinho com uma flor delicada, sorrir e me abraçar desejando boa sorte. Dessa viagem lembrarei para sempre.

Mas voltando ao post da Emanuella, ela me tocou profundamente com seu texto e com um video que quero pôr aqui. Acho que solidão é como uma lua, dependendo da fase vc pode curtir um passeio ao luar acompanhada ou ficar na janela da sua casa observando como as coisas mudam ou permanecem.

Um beijo e volto já para falar do show da Norah (que fui sozinha, claro!).

domingo, 14 de novembro de 2010

Chasing Pirates

Sumi, mas tinha q contar: EU VOU VER NORAH JONES!!!!!!!!!!!!

Quem me conhece sabe que amo, o lugar (sim, pq vou só!) não é o melhor, mas estou radiante e brilhante de felicidades.

Vai um videozim dela, lindona de cabelo curto. AMO!!






Volto em breve, eu juro!!!